Vereador Chico de Marinete presidiu a sessão de hoje

A sessão de hoje foi atípica. Na ausência do presidente Evangelista Menezes, que se encontra em Natal e do vice-presidente, Paulo de Telécio de Telécio, coube ao primeiro secretário, Chico de marinete, conduzir a sessão, que contou com a presença de apenas cinco, dos nove vereadores.

Com poucos discursos e a aprovação de apenas 01 requerimento verbal, do vereador Hélio Machado e de um Projeto de Lei, a sessão durou menos de uma hora e na plenária estavam apenas os funcionários da casa.

Chico de Marinete usou a palavra no pequeno expediente, apenas para reforçar o discurso do vereador Ângelo Suassuna, que cobrou do executivo, investimento dos recursos dos royalties na região da Chapada, de onde é retirado o petróleo do município.

"Todos os moradores da Chapada têm um sonho de que esse dinheiro possa mudar a a realidade dos moradores daquelas comunidades, porque o que eles recebem é apenas a poeira deixada pelos caminhões da Petrobrás", lamentou Chico.

O vereador lembrou ainda que o IDH das cidades que recebem royalties não mudou nada em com relação às que não recebem esse benefício, o que significa que os recursos estão sendo mal investidos. "A gente clama para que o nosso povo tenha uma vida mais digna", complementou.

Ângelo cobra aplicação dos royalties na Chapada

Sem a participação dos vereadores Genivan Varela e Júnior Carlos, que sempre instigam o debate nas sessões, o vereador Ângelo Suassuna foi breve no seu discurso hoje, se limitando a cobranças com relação à aplicação dos recursos dos royalties.

O vereador ressaltou que somente este mês, a prefeitura recebeu R$ 400.732,00 e que na campanha passada, a prefeita prometeu destinar 30% dos recursos proveniente dos royalties, para a infra-estrutura da chapada do Apodi.

"Quero que a população me mostre onde está sendo investido essa porcentagem prometida na campanha, porque por onde eu ando, ouço reclamações. Do total recebido este mês, seria em média 130 mil reais para a Chapada, o que daria para fazer muita coisa, mas como sempre, fica na promessa", reclamou Ângelo.

Ao final do discurso, Ângelo reclamou da falta de médicos na maternidade Claudina Pinto, para atender as gestantes do município e concluiu pedindo aos eleitores para analisar em quem votar nestas eleições, porque de promessas e de papel, Apodi está cansado.

Nilson Fernandes pediu medidas enérgicas para melhorias no Hospital Regional

Aproveitando o gancho do discurso do vereador Hélio Machado, sobre as ambulâncias tipo Samu que foram prometidas ao município, Nilson Fernandes, lembrou que há 81 dias o presidente Lula esteve em Natal para entregar 24 novas ambulâncias,  mas até agora nenhuma delas foi liberada para os municípios para os quais se destinavam, inclusive Apodi.

O vereador relatou que segundo denúncia do jornal tribuna do Norte, as ambulâncias estão guardadas num antigo galpão do Departamento Estadual de Trânsito (DER-RN), na esquina da rua Miguel Castro com a rua Romualdo Galvão, em Lagoa Nova, que foi cedido à Polícia Militar para abrigar o Complexo Tático Operacional do Batalhão de Choque.

Nilson sugeriu um debate mais aprofundado, liderado pela câmara e com a participação de toda a sociedade apodiense para exigir medidas enérgicas do secretário de Saúde do Estado, para que não só as ambulâncias, mas outros tipos de equipamentos sejam liberados para o Hospital Regional, beneficiando Apodi e municípios vizinhos.

Hélio cobra melhorias para a saúde do município

Sempre preocupado com as questões relacionadas à saúde do município, o vereador Hélio Machado cobrou providências para que o município seja contemplado com as 02 ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

"Estive no hospital Walfredo Gurgel esta semana vi a falta de estrutura daquele órgão, que tem os melhores profissionais de saúde do Estado, mas a precariedade de investimentos faz com que as ambulâncias fiquem com os pacientes dentro até 24h à espera de atendimento", contou o vereador.

Ele lembrou que as ambulâncias que existem no município de Apodi têm mais de 20 anos e já estão enferrujando e que durante esse tempo, a população cresceu, sem que o número de veículos seja aumentado.