Os vereadores Evangelista e Paulo de Telécio estiveram nessa terça-feira em Natal com o presidente da Assembléia Legislativa do Estado, o deputado Robson Faria, e agendaram uma audiência pública em Apodi no próximo dia 13 de junho, sábado, à tarde.
Os vereadores apodienses estiveram na capital potiguar acompanhados pelo irmão do prefeito Silvestre Monteiro de Severiano Melo, Dênio Monteiro que na ocasião representou o prefeito, e pelo vereador Bruno Melo, também da cidade de Severiano.
A pauta da reunião, segundo o presidente da câmara apodiense, será exclusivamente para falar sobre a instalação de um campus da UERN em nossa cidade.
"O prof. Flaviano Monteiro trouxe no ano passado uma caravana de estudantes até Natal e juntos conseguiram fazer com que o deputado Robson acrescentasse uma emenda para construção de um campus universitário em Apodi, e nós vereadores agora queremos que o deputado vá até nossa cidade para discutir melhor essa questão." - disse o vereador João Evangelista.
A vinda dos vereadores até Natal também serviu para manter contatos com outros deputados do estado e lideraças políticas, uma vez que a população apodiense ficou muito desacreditada com a atitude dos senadores Garibaldi Alves e Rosalba Ciarlini, além dos deputados Rogério Marinho e Sandra Rosado que há poucos dias estiveram na capital brasileira para viabilizar o projeto da UFERSA para a cidade de Caraúbas, sem sequer levar em consideração toda a luta empreendida pela sociedade apodiense no ano de 2007.
terça-feira, junho 02, 2009
Vereadores de Apodi conseguem audiência pública com o deputado Robson Faria
Prefeita Goreti Silveira é alvo de mais uma queixa crime

A administração atual foi mais uma vez alvejada por uma denúncia da Câmara Municipal de Apodi, desta vez o problema não eram os combustíveis, e sim o contrato de propaganda e marketing mantido pela prefeitura e as empresas INSIGHT COMUNICAÇÃO E MARKETING Ltda e com MÁRCIO DO CARMO MORAIS, que totalizam R$ 136.000,00 (Cento e trinta e seis mil reais).
"A assessoria jurídica da câmara estará enviando um adendo à essa queixa-crime, citando também o contrato junto A. T. da Mota Junior no valor de R$ 37.500,00, já que trata-se de uma mesma finalidade." - complementou o vereador Genivan Varela, autor da denúncia.
A denúncia foi formulada pelo vereador Genivan Aires, que considera ilegal a ação da prefeita em ter separado os contratos citados, sendo que um serviria para propaganda do Gabinete Civil e da Prefeitura Municipal do Apodi, colocando como se fossem duas coisas distintas.
O vereador cita que a lei de licitação prevê um teto máximo de R$ 80.000,00, e os três contratos somados chegam à R$ 173.500,00 (Cento e setent e três mil e quinhentos reais), onde deveria ter sido feito um processo de licitação em que várias outras pessoas e empresas pudessem competir em condições igualitárias.
Genivan acusa a prefeita de estar praticando 'um jogo de cartas marcadas', já que a prefeitura deu preferência ao certame de Carta Convite, quando o correto seria o certame de Tomada de Preço.
Quem lembra da garotinha Letícia?


No dia 10 dia, maio, publicamos aqui a história da garotinha Letícia, de 06 anos, que mora na lagoa do Feijão e que todos os dias se desloca mais de 3 km, de bicicleta, até pegar o transporte escolar, para freqüentar a escola, já que o carro que transporta os estudantes só vai até a Lagoa Vermelha, onde está localizada a escola.
Apesar da repercussão que teve a história de luta e determinação dessa garota para realizar seu sonho de estudar, ela continua fazendo o mesmo trajeto, todos os dias, saindo de casa às 6h da manhã, atravessando lama, mato e gado bravo, para chegar até a sala de aula. Até o momento, nenhuma providência foi tomada para garantir o direito fundamental de uma criança, que é o direito de estudar.
Ontem, o presidente da Câmara, João Evangelista esteve na casa de Letícia para saber se a secretaria de Educação do município tinha tomado alguma providência para facilitar a vida dessa criança. “Medidas simples, como uma gratificação para que o motorista aumentasse o percurso do carro em poucos quilômetros, resolveria um problema tão sério como negar o direito à educação e à dignidade de uma criança”, lamenta o presidente.
O descolamento da garota por si só já é um problema que sensibilizou os vereadores, mas acrescente-se a isso, a falta de merenda escolar, para uma criança que pedala três quilômetros de bicicleta e sai de casa ao amanhecer do dia. A professora Cineide confirmou que há alguns dias que os alunos são liberados mais cedo por falta de merenda.
E apesar de toda essa dificuldade para freqüentar a escola, o sonho de Letícia pode ficar mais distante ainda, porque a escola pode ser fechada e os alunos transferidos para o assentamento Paraíso, distante 7 km da Lagoa do Feijão. Um drama a mais para essa garotinha que só quer aprender a ler e como ela costuma dizer “ser letrada”.
A escola da Lagoa Vermelha existe há 15 anos e tem apenas 16 alunos. A intenção da secretaria de educação é juntar esses alunos aos 9 existentes no assentamento Paraíso, que estão com uma professora bolsista. Dessa forma, a professora iria ensinar no Paraíso e Letícia e os seus colegas teriam que se deslocar até lá.
A medida está deixando os pais revoltados e ameaçam tirar as crianlas da escola. De acordo com a professora, a secretária de educação Mara Marlizete alega que problemas burocráticos impedem que o problema seja resolvido. Sem saber a quem recorrer, os pais marcaram uma reunião com os Vereadores em Ação para sexta-feira, à tarde e ameaçam ir à promotoria para garantir o direito de seus filhos estudarem.
Apesar da repercussão que teve a história de luta e determinação dessa garota para realizar seu sonho de estudar, ela continua fazendo o mesmo trajeto, todos os dias, saindo de casa às 6h da manhã, atravessando lama, mato e gado bravo, para chegar até a sala de aula. Até o momento, nenhuma providência foi tomada para garantir o direito fundamental de uma criança, que é o direito de estudar.
Ontem, o presidente da Câmara, João Evangelista esteve na casa de Letícia para saber se a secretaria de Educação do município tinha tomado alguma providência para facilitar a vida dessa criança. “Medidas simples, como uma gratificação para que o motorista aumentasse o percurso do carro em poucos quilômetros, resolveria um problema tão sério como negar o direito à educação e à dignidade de uma criança”, lamenta o presidente.
O descolamento da garota por si só já é um problema que sensibilizou os vereadores, mas acrescente-se a isso, a falta de merenda escolar, para uma criança que pedala três quilômetros de bicicleta e sai de casa ao amanhecer do dia. A professora Cineide confirmou que há alguns dias que os alunos são liberados mais cedo por falta de merenda.
E apesar de toda essa dificuldade para freqüentar a escola, o sonho de Letícia pode ficar mais distante ainda, porque a escola pode ser fechada e os alunos transferidos para o assentamento Paraíso, distante 7 km da Lagoa do Feijão. Um drama a mais para essa garotinha que só quer aprender a ler e como ela costuma dizer “ser letrada”.
A escola da Lagoa Vermelha existe há 15 anos e tem apenas 16 alunos. A intenção da secretaria de educação é juntar esses alunos aos 9 existentes no assentamento Paraíso, que estão com uma professora bolsista. Dessa forma, a professora iria ensinar no Paraíso e Letícia e os seus colegas teriam que se deslocar até lá.
A medida está deixando os pais revoltados e ameaçam tirar as crianlas da escola. De acordo com a professora, a secretária de educação Mara Marlizete alega que problemas burocráticos impedem que o problema seja resolvido. Sem saber a quem recorrer, os pais marcaram uma reunião com os Vereadores em Ação para sexta-feira, à tarde e ameaçam ir à promotoria para garantir o direito de seus filhos estudarem.