quinta-feira, outubro 07, 2010

Júnior Carlos pediu explicações sobre o orçamento anual não ser suficiente para pagar os funcionários municipais



O vereador Júnior Carlos iniciou seu discurso dizendo que está ficando chato esse "jogo de empurra" que a prefeita está fazendo, transferindo para o legislativo a responsabilidade de tudo que ela não está dando conta de resolveer na prefeitura.

Indignado, o vereador pediu que a prefeita respeite a população que a elegeu acreditando nas suas promessas de campanha. "Vamos acabar com essas mentiras e picuiunhas e vamos respeitar o povo que não merece estar sendo enganado", pediu Júnior.

Com relação ao projeto questionado, Júnior disse não entender como, faltando 3 meses para terminar o ano já faltou dinheiro, porque em 2009 os salários foram pagos em dia, inclusive o 13 salário. "Será que a previsão foi feito errada? Não houve aumento de salário. Vamos investigar", garantiu o vereador.

"É preciso que a prefeita venha explicar o que está acontecendo, porque não se justifica o orçamento anual acabar em setembro. "Será que foi contratação de novos funcionários? O dinheiro tem que ser aplicado com responsabilidade", insitiu Júnior.

Ao final, o vereador reiterou requerimento já apresentado, pedindo reposição de lâmpadas nos postes de Baixa Fechada I e II, Cipo, Trapiá, Juazeiro, Reforma, Bela Vista e Bamburral. Também não esqueceu de mais uma vez, cobrar as as passagens molhadas do Vale.


Nilson disse que não sabe se valeu a pena ter retornado à Câmara


Mediante a resistência da oposição em colocar em votação o projeto de crédito suplementar da prefeita Goreti Pinto, Nilson Fernandes demonstrou indignação com a atitude dos colegas vereadores. "Fico indagando se compensou retornar a esta casa, porque a oposição está sendo feita com ódio e com rancor", afirmou o vereador. 

"O desmembramento do projeto já foi pedido para que isso não se estenda mais e é preciso que haja um entendimento, para que não aconteça o que vimos agora, vereador discutindo com populares. Temos que fazer uma reflexão: fazer a nossa parte, para não prejudicar a população", insistiu Nilson. 

O vereador disse ainda que o que está acontecendo é que a sociedade está colocando as pessoas contra a câmara e não a prefeita. "O projeto está aí. Temos maioria e pedimos para que o projeto seja aprovado, porque não podemos ser influenciados para o que é negativo para esta casa", finalizou Nilson

Mobilização de categorias para pressionar vereadores de oposição virou rotina




A sessão de hoje teve a participação de apenas seis vereadores, o que não foi garantia de tranquilidade. Muito pelo contrário. Presidida por Chico de Marinete, já que o presidente Evangelista Menezes e o vice, Paulo de Telécio não estavam presentes, a participação popular mais uma vez foi motivo de debate acirrado entre situação e oposição.

Com a ausência do vereador Ângelo Suassuna, a oposição estavam desfalcada, mas não menos afiada em relação ao "jogo de empurra"que o poder executivo vem promovendo, mediante a falta de condições para honrar compromissos essenciais, como o pagamento do funcionalismo público municipal, que hoje contou ainda com o apoio do presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, João Bosco.

O motivo da celeuma, mais uma vez foi um Projeto de Crédito Adicional Suplementar, o de número 051, que autoriza o executivo a abrir crédito até o limite de 490 mil reais.  Os recursos, segundo o texto,  são oriundos de anulação parcial de dotações orçamentárias e do excesso de arrecadação. "Teremos que anular recursos, como o que prevê a construção de uma escola no pólo Góes", argumentou Chico de Marinete.
O presidente do sindicato disse entender as razões dos vereadores não quererem colocar o projeto em votação, já que a prefeita, a menos de 3 meses do final do ano já estorou um orçamento que foi planejado para os 12 meses, mas argumentou que os servidores ficam pressionando para que os seus salários sejam pagos, porque não têm culpa da falta de planejamento do executivo.
O presidente interino deixou claro para os universitários que o projeto para pagamento dos meses que eles estão sem receber a bolsa à qual têm direito, não chegou ainda à câmara e que a prefeitura já antecipou que não paga porque os vereadores não aprovam. "É preciso que a população avalie quem está enganando o povo", ressaltou Júnior Carlos.
Após uma pausa para os vereadores discutirem o projeto foi colocado em votação e foi aprovado por unanimidade. Mas, antes da votação, foi acordado um requerimento assinado por todos, convocando o secretário de Finanças e o contador da prefeitura para vir à câmara explicar à população o que a prefeita fez com o dinheiro que deveria ter pago aos funcionários.


Motorista da prefeita tumultua sessão ordinária


Já virou rotina a participação de categorias do funcionalismo público municipal lotarem as dependências da câmara para pressionar os vereadores a votarem projetos de crédito suplementar adicional, solicitados pela prefeita Goreti Pinto, para pagamento dos funcionários da prefeitura que em alguns casos, estão há meses sem receber.

Hoje, foi a vez de funcionários da saúde e de estagiários do convênio da prefeitura com o IEL, de acompanharem a sessão ordinária, como forma de fazer pressão para que a câmara votasse esses projetos. Só que desta vez, o motorista Ronaldo Adriano, da secretaria de Saúde, demonstrou total desrespeito ao poder legislativo, agredindo verbalmente os vereadores Genivan Varela, Júnior Carlos e Chico de Marinete.

A cada pronunciamento dos vereadores de oposição, o motorista e outro cargo comissionado da prefeitura ficavam pedindo explicações e fazendo questionamentos desrespeitosos, numa atitude de desafio à autoridade do presidente interino, Chico de Marinete, que conduziu a sessão, na ausência do presidente Evangelista menezes.

Diante da insitência do funcionário, que ficou instigando os universitários a também desrespeitarem o Regimento Interno da Câmara, que não permite debate ou discussões entre vereadores e populares, Chico foi obrigado a solicitar a presença da polícia, para colocar ordem na casa.