sexta-feira, outubro 15, 2010

Homenagem da Câmara Municipal a todos os professores



Ângelo falou sobre valores já aprovados pela câmara em 2010




Na sessão de ontem, o vereador Ângelo Suassuna fez um relato dos valores já aprovados pela câmara este ano, para que a prefeita possa administrar o município. "Só de crédito especial, aprovamos mais de 7 milhões e  de suplemento, mais de 3 milhões", destacou.

"Quero apresentar requerimento que convoque a prefeita para vir a esta casa dar explicações sobre esses projetos, porque aqui, gostamos de debater e não para impedir a administração. Se os projetos chegarem errados ou mal intencionados, somos homens para devolver e solicitar as correções", enfatizou Ângelo.

O vereador se valeu de um ditado popular para explicar o momento político vivido entre poderes legislativo e executivo. "O feitiço está virando contra a feiticeira, porque ela só promete e nada faz para melhorar a vida dos apodienses", avaliou Ângelo.

Ele lembrou que os vereadores não são contra remanejamento de verbas. "Só queremos saber de qual anulação está saindo esse orçamento, porque já anulamos a construção de uma praça de eventos que estava previsto no orçamento de 2010, porque esses recursos estão sendo remanejados para as secretarias", enfatizou.

"Aprovamos mais de 46 milhões de reais para 2010. Queremos que venha alguém da equipe da prefeita,  ou ela, se tiver capacidade, para explicar o porquê de tanta suplementação de crédito. A LOA de 2011 já se encontra nesta casa e vamos debater com a população o que está destinado a cada secretaria e adiantamos que já foi pedido a aprovação de um acréscimo de mais de 11milhões neste orçamento", informou.

Júnior Carlos cobra incentivos à COEVAP



Em seu discurso na sessão de ontem, o vereador Júnior Carlos se deteve sobre a COEVAP - Comunidade Evangélica de Apodi que na campanha de 2008 obteve promessa da prefeita Goreti Pinto de promover incentivos ao esporte, lazer e cultura dessa comunidade e agora os pastores evangélicos estão cobrando.

"É mais uma entidade da nossa cidade, que foi vítima das promessas de campanha da prefeita", afirmou Júnior, relatando que tem conversado com alguns pastores e que os mesmos estão revoltados com a falta de incentivo por parte da prefeitura, que se limita apenas a retirá-los da cidade durante o carnaval.

O vereador aproveitou a ocasião para apresentar requerimento verbal, solicitando do poder executivo que apresente explicações sobre o não incentivo ao esporte, cultura e lazer dos evangélicos  nos anos de 2009 e 2010.

Presidente da Câmara demonstra sentimento de revolta contra o episódio ocorrido na sessão passada



Demonstrando indignação com o episódio acontecido na sessão passada, o presidente da Câmara, Evangelista Menezes, lamentou não estar presente na ocasião e disse estar preocupado com o sentimento de revolta demonstrado por um cidadão que ameaçou autoridades constituídas pelo povo.

"O motorista da prefeita tumultuou o ambiente, tentando impedir que os vereadores fizessem uso da palavra, usando da ignorância. Concordo com Arnaldo Costa, que previu que esta legislação será a mais desastrosa, se não forem tomadas as providências. Mas, já tomamos todas as medidas cabíveis", garantiu o presidente.

Enfático em seu discurso, o presidente indagou sobre o que acontecerá se os vereadores cruzarem os braços e deixarem as coisas acontecer. "Quem será o próximo a vir à Câmara promover desordem? Voltaremos à época em que os prefeitos tinham capangas, para impedir o livre exercício da semocracia?".

"Não isento a prefeita do que aconteceu aqui na quinta-feira. Há momentos que devemos tomar uma postura, que é de exercer a nossa função. Hoje se tem um novo conceito da câmara. Não sei se melhor ou pior, mas diferentes e cabe ao povo fazer esse julgamento", disse Evangelista.

E o presidente questionou a posição de alguns colegas.  "Nesta casa, há uma decisão a ser tomada e ela pode ser difícil ou fácil. Há quem prefira as decisões mais fáceis. Afinal, para que questionar e debater projetos? É só assinar e agradar à prefeita e ao povo", ironizou.

"Ontem, recebi a secretária de Finanças, a equipe da contabilidade, com o secretário Júnior Souza e o que ouvi foi que nós vamos atrapalhar a vida de muita gente. Vamos atrapalhar sim, mas tentando acertar. Agora , a prefeita está atrapalhando muita gente, com sua incompetência", enfatizou o presidente.

Evangelista argumentou sobre os valores aprovados em projetos. "Nós aprovamos 824 mil reais pra o gabinete da prefeita gastar. Eles agora pedem mais 225 mil. Foi poucow E os vereadores não podem perguntar para que será utilizado? Tem que aprovar e não aprovarmos, virá um funcionário tomar satisfação?"

Lembrou que as categorias estão defendendo seus interesses. Os motoristas vêm aqui defender o dinheiro deles e não os alunos. E quem vai defender a criança que a prefeita sequer lembrou a passagem do seu dia? E os que passam sede, que não têm estradas, merenda escolar? Quem vem aqui defendê-los?", desafiou o presidente.


Vereador parabeniza iniciativa de empresário do refrigerante Forró




Na sessão de ontem, os discursos não foram somente críticas à atual administração. O vereador Genivan Varela parabenizou o empresário Adriano Trovo, que a cada dia vem gerando mais emprego e renda para Apodi, com o refrigerante Forró e a Água Mineral Lajedo, inaugurada esta semana.

"Ele merece todo o respeito da sociedade apodiense e incentivos fiscais", disse o vereador, lembrou do projeto apresentado por ele e Chico de marinete, para criação do Parque Industrial de Apodi, proporcionando incentivos fiscais para que as empresas se instalem no município.

O vereador ressaltou que o desemprego nas zonas rural e urbana do município ainda é grande e que o poder executivo infelizmente não tem visão de agregar mais empresas para gerar mais empregos para os apodienses.

Genivan finalizou seu discurso frisando que há mais de 90 dias, na comunidade de Santa Cruz que fica a menos de 500 metros da barragem, os moradores estão com sede. "Já apresentamos requerimento e até agora, não foi colocada uma simples bomba para abastecer aquela comunidade", lembrou.