sexta-feira, julho 23, 2010

Vereadores do PC do B corroboram com pensamento da jovem Fernanda Danielle


Os vereadores pelo PC do B, Chico de Marinete concordam com o texto escrito no Blog, apodibaixodopano, e continuam a labuta ao lado do professor Flaviano em busca de votos.

Veja o Texto:

Para muitos podem parecer surpresa as matérias postadas ontem no Giro Pelo Estado do jornalista Márcio Costa contra a Nova Geração de Apodi. Pra mim, não são.

O próprio Márcio Costa já tinha me dito que faria uma postagem com este conteúdo. Conversamos, discordamos, discutimos, respeitamos. Cada um defendendo o seu ponto de vista.

Márcio, um amigo pessoal e que conheci justamente em função da campanha de 2008, andou bem afastado de Apodi, da Nova Geração, das lutas que hoje ele tanto cobra. Cobrar é muito fácil. Lutar é que é difícil. Talvez, Márcio tenha deixado de entender que o tempo passa, que as coisas mudam e que a forma de lutar também.

Mas tudo bem, ele nem é mesmo apodiense. No entanto, isso não o fez deixar de torcer por uma candidatura; de comprar uma briga com a cidade de Caraúbas quando defendeu em seu Blog que a UFERSA jamais poderia ter saído de Apodi. Márcio fez por Apodi o que muitos apodienses não tiveram a coragem de fazer.

Dizer hoje que Márcio Costa se vendeu por não pensar da forma que pensamos seria uma grande injustiça da minha parte. Injustiça com alguém que admiro muito e que sempre foi independente. Mas também acho que é injusto disparar tantas críticas contra o ícone de toda uma Nova Geração, o professor Flaviano Monteiro, o mesmo que nos ensinou a lutar, a sermos mais críticos, a acreditar que temos força.

Se hoje Apodi, que serve de exemplo para tantas cidades, é o que é isso nós devemos ao professor Flaviano Monteiro e ao grupo da Nova Geração. Digo e repito sem medo de errar: a Nova Geração de Apodi, de Flaviano, ensinou ao Rio Grande do Norte uma nova forma de fazer política. Não é de se estranhar que ataques surjam de todas as partes.

O que falar dos apodienses e de todos aqueles que hoje cobram a existência e a atuação do Fórum das Entidades? Podemos relembrar, por exemplo, do movimento feito após a retirada da UFERSA de Apodi, da traição da classe política estadual para com Apodi em 2009. Quantas pessoas estiveram lá, lutando, cobrando explicações? E a luta por um Campus da UERN também em 2009 e que findou não dando em nada? E a última caminhada realizada em novembro de 2009 em prol da retomada do saneamento básico de Apodi e da preservação da nossa Lagoa? Quem esteve lá levantando essa bandeira? Seria possível reunir todo mundo de novo após um embate político?

A resposta para essa pergunta foi dada pelas lideranças políticas de Apodi que se negaram, inclusive, a discutir uma candidatura da Terra. Deram às costas, jogam pedras.

É, de novo eu digo: cobrar é fácil; difícil mesmo é lutar. A gente sempre quer que os outros lutem, que os outros "deem a cara a tapa", que o Professor Flaviano Monteiro e a Nova Geração lutem, mas muitas vezes nos omitimos de lutar junto. Quer dizer que a função de Flaviano é apenas organizar e liderar os movimentos? E por que muitas vezes não o acompanhamos? Por que não serve na hora de lhe confiarmos um voto?

Se essa pergunta fosse feita ao próprio Flaviano, certamente teríamos dele a resposta de que não se importaria em continuar liderando os movimentos. Mas Flaviano diria logo em seguida que lutamos, lutamos, lutamos tanto que lutar da mesma forma de antes perdeu o sentido. Seria, então, o voto o melhor instrumento de nossas lutas?

Reafirmo, Márcio tem mesmo todo o direito de escrever aquilo que quer, de pensar aquilo que quer. O único direito que não lhe cabe é praguejar como se a sua interpretação fosse A VERDADE e de ser injusto com um Professor que continuou em suas salas de aula, ensinando, lutando, construindo sonhos que nunca foram só seus. O mesmo Professor que se negou a receber cargos em benefício próprio. Flaviano seguiu, com sua moto, dando aulas em várias cidades diferentes sem nunca ter se vendido, sem nunca ter nos envergonhado. Outros teriam feito exatamente o oposto.

A visão de Márcio é apenas uma visão tida de outra esquina; de alguém que vive e trabalha numa cidade onde as coisas acontecem; numa cidade com uma Senadora, dois deputados estaduais, dois deputados federais; uma cidade bairrista que não aceita, sob nenhuma hipótese, ter os seus interesses ameaçados. Olhar de lá é fácil. Muito fácil.

Olhar de cá é que é difícil e quase insuportável. Como apodiense, ver todos os dias dezenas de estudantes se deslocando para outras cidades em busca de um curso universitário, de um diploma, de um lugar ao sol e saber que não temos o nosso Campus Universitário, dói. Dói sentar ao lado de um colega que sai de casa às 17 horas para chegar por volta da meia noite e que, muitas vezes, sequer tem o dinheiro de um lanche, que sequer tem o dinheiro de pagar uma mensalidade do ônibus. Dói ver famílias despedaçadas porque os filhos precisam ir embora para tentar vencer na vida e não ficar por aqui, dependendo de favores políticos. Dói ver tanta pobreza numa terra tão rica. Dói ver as águas da Barragem paradas enquanto famílias inteiras tem sede. Dói ver a nossa Lagoa sendo destruída; nosso dinheiro enterrado. Dói, mas dói muito ver oportunidades nos serem negadas por omissão ou traição dos políticos de Apodi e do RN. Daí não aceitarmos que alguém chegue só agora e diga que as coisas não dependem de nós. Sim, elas dependem de nós!

Não sei. Talvez, o amigo Márcio esteja certo; talvez, Flaviano não seja eleito. Talvez, Márcio esteja errado. Mas, talvez nós tenhamos o direito de sonhar, de lutar e desejar aquilo que queremos: voltar a ter um deputado estadual filho do Apodi, filho dessa Região tão esquecida. Temos o direito de dar o nosso grito ansioso por mudanças, de mostrar ao RN que Apodi e toda a Região não agüenta mais ser tratada da forma como é. Os votos de Flaviano além de expressarem o desejo de mudança serão também de protesto.

O mesmo Márcio diz que é preciso sonhar e manter as forças para buscar novos horizontes, que a vida é movida por desafios. E é isso que a Nova Geração sempre fez e continua fazendo. Os sonhos não foram enterrados. Eles continuam vibrantes nos corações daqueles que ainda acreditam em mudanças, em sonhos sem limites.

2010 é mais um momento de mostrar isso.

Se Carlos Eduardo e o deputado federal Fábio Faria não fizeram por Apodi, o povo que julgue e faça o que achar melhor. O povo está mais crítico e já não aceita que lhes empurre quem quer que seja “goela abaixo”.

Só fazemos questão de lembrar que nem Carlos Eduardo nem Fábio Faria haviam assumido compromisso algum para com Apodi, com a Nova Geração, com Flaviano Monteiro. Apenas nessas eleições de 2010 é que farão isso. A cobrança deve existir, mas deve ser direcionada, sobretudo, para aqueles que vieram aqui nas eleições passadas prometer, prometer e trair. Espera-se que o povo que aprendeu a cobrar com Flaviano saiba agir corretamente daqui pra frente. O povo é livre.

O discurso não é o mesmo porque não poderia ser. O radicalismo tão desejado por tantos deu espaço ao diálogo, ao respeito. Muita coisa mudou, muita água correu, Flaviano ganhou a simpatia não só daqueles que se denominam de “Nova Geração”. Flaviano ganhou a simpatia, a admiração e o respeito daqueles que em outra oportunidade lhes negaram um voto; de bicudos, bacurais, de verdes, vermelhos, amarelos, azuis, brancos.

A irracionalidade do radicalismo político o fez recuar.

Flaviano segue agora abraçado com uma Nova Geração que abre espaço para todos aqueles que não quiseram ou não puderam subir naquele palanque de 2008, sem limites, sem barreiras, sem triagens.

Neste momento em que muitos comemoram as críticas feitas por Márcio Costa, peço apenas que lembrem dos esforços incansáveis de Flaviano Monteiro em prol de Apodi, do nosso povo.

Márcio deve saber que suas críticas serão reproduzidas sem piedade nos blogs, programas de rádios, em panfletos desprezíveis por aqueles que desejam o fim da carreira política de Flaviano Monteiro e da Nova Geração. Por ironia, os mesmos que sempre viveram às custas dessa politicagem que ainda vigora por aqui.

Só o tempo e o próprio povo dirão se as coisas não dependem de nós.

Que o povo diga então!

Fernanda Danielle Cavalcante Nogueira

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