O final do ano vai se aproximando e, como é praxe, governos e parlamentares se debruçam sobre as propostas orçamentárias para o próximo ano.
O orçamento geral é uma das coisas mais importantes da atividade pública. É a partir dele que os governos, com autorização dos parlamentos, executa as principais ações e investimentos de interesse da sociedade.
Historicamente, conta-se que o orçamento foi a primeira razão de ser do que conhecemos hoje como parlamentos, porque as contas do rei precisavam ser aprovadas por seus súditos como uma forma de dar maior transparência à realeza.
Nos dias de hoje, aqui no Brasil, o orçamento público é uma peça de ficção, de faz de conta. Os parlamentos fazem de conta que aprovam e os governos fazem de conta que executam, porque muita coisa que está autorizada depende da receita estimada. E muitas vezes essa arrecadação não se confirma. Isso sem falar no tal contingenciamento, capacidade de o governo cortar aquilo que não interessa em suas políticas públicas.
Todos os atores deste processo têm reiteirado que a análise e votação dos orçamentos serão realizadas do ponto de vista técnico e levando em conta os interesses maiores da sociedade. É assim que tem que ser. Mas você sabe como é que é, né? Em política, tudo pode acontecer.O final do ano vai se aproximando e, como é praxe, governos e parlamentares se debruçam sobre as propostas orçamentárias para o próximo ano.
Fonte: Portal Nominuto
Nenhum comentário:
Postar um comentário